sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Brincadeiras sensório-motoras



As brincadeiras sensório-motoras visam ao aprimoramento dos esquemas, e, simultâneamente, constituem situações que propiciam a colocação de certas questões que acabam por conduzir a criança a refletir cada vez mais sobre o fazer.
Exemplos de brincadeiras sócio-motoras:
  • bater em objetos suspensos (mãos e pés);
  • assoprar e assoprar para deslocar;
  • acertar no "alvo";
  • soltar objetos dentro de caixas;
  • soltar e pegar no ar "sem deixar cair" (pena, algodão);
  • recortar;
  • colar ( grãos, bolinhas de papel, palito, barbante...);
  • pintura livre a dedo/pincel/lápis;
  • rasgar;
  • massa de modelar;
  • amassar papel;
  • corda;
  • amarelinha;
  • peteca;
  • rolar a bola;
  • empurrar com os pés em direção a "alvos";
  • bater a bola no chão e agarrar em seguida;
  • jogar bola de mão e mão;
  • jogar bola na parede, deixar bater no chão e agarrar;
  • pular procurando atingir distâncias cada vez maiores;
  • empilhar e empurrar sem desfazer;
  • enfileirar empurrar sem desfazer;
  • encaixar;
Sugestões de como podemos facilitar as coordenações sensório-motoras:
  1. Bater a bola suspensa por um fio ou rolar a bola devem anteceder o jogar de mão para mão ou o bater a bola no chão para agarrá-la em seguida.
  2. O encaixe de peças miúdas de plástico pode ser facilitado pela atividade de colocar objetos pequenos dentro de caixas (vai-se reduzindo os tamanhos, pouco a pouco) e depois revirar tudo.
  3. Acertar ao alvo deve vir depois da criança ter vivênciado algumas situações de soltar objetos dentro de recipientes grandes e soltar, esticando bem os braços para o alto, penas ou pedaços de algodão, tentando agarrar sem deixar cair.

Retirado do livro: Construção da inteligência pela criança.
Autora: Maria da Glória Seber.

Um comentário:

Blog da Lica disse...

Esselivro que você extraiu as atividades são excelentes. boa dica

"É necessário que o professor deixe de ser um mero conferencista e estimule a pesquisa e o esforço, em vez de se contentar com a transmissão de soluções já prontas".
PIAGET